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3 postagens marcadas com "IA"

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Anderson Marlon

"Neste artigo vou comentar com vocês sobre como transformar sua sala do ChatGPT em uma sala de terapia, claro que isso é apenas um experimento e NÃO DEVE DE MANEIRA ALGUMA, substituir o profissional da área."

Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem desempenhado um papel cada vez mais importante em diversas áreas, incluindo a saúde mental. Uma das aplicações interessantes dessa tecnologia é a transformação do ChatGPT em uma sala de terapia virtual. Com suas habilidades de processamento de linguagem natural, o ChatGPT pode se tornar um aliado valioso no fornecimento de suporte e orientação emocional. Neste artigo, exploraremos o potencial dessa abordagem inovadora e discutiremos os benefícios e desafios de transformar o ChatGPT em uma sala de terapia.

Vale lembrar novamente. Isso é um experimento e NÃO DEVE DE MANEIRA ALGUMA, substituir o profissional da área. Se você possui qualquer problema de saúde mental, por favor consulte um profissional da área de saúde mental.

O papel da tecnologia na saúde mental:

A saúde mental é uma área que tem se beneficiado amplamente do avanço tecnológico. Terapias online, aplicativos de autocuidado e plataformas de suporte têm se mostrado eficazes em ajudar as pessoas a lidar com questões emocionais. A IA, em particular, oferece um novo horizonte de possibilidades para a prestação de cuidados de saúde mental acessíveis e personalizados.

O ChatGPT: Uma ferramenta terapêutica virtual:

O ChatGPT é um exemplo poderoso da tecnologia de IA aplicada à comunicação humana. Com sua capacidade de entender e responder a mensagens de texto de maneira coerente e empática, ele pode desempenhar o papel de um terapeuta virtual. Ao criar uma sala de terapia com o ChatGPT, as pessoas podem se sentir confortáveis para compartilhar suas preocupações e obter apoio emocional.

Alguns benefícios da sala de terapia com ChatGPT:

  • Acessibilidade: A sala de terapia virtual com ChatGPT está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, eliminando barreiras de tempo e localização. Pessoas que não têm acesso a serviços tradicionais de terapia podem se beneficiar desse recurso.
  • Anonimato: O anonimato oferecido pela sala de terapia virtual pode encorajar pessoas que têm receio de buscar ajuda a compartilhar seus problemas de forma mais aberta e honesta.
  • Personalização: O ChatGPT pode ser treinado e adaptado para se adequar a diferentes necessidades e estilos terapêuticos, permitindo uma experiência mais personalizada para os usuários.

Desafios e Considerações Éticas:

Embora a transformação do ChatGPT em uma sala de terapia tenha muitos benefícios, é importante considerar os desafios e questões éticas envolvidas. Alguns pontos a serem considerados incluem:

  • Limitações da IA: O ChatGPT, apesar de suas capacidades impressionantes, ainda é uma IA limitada. Ele não pode substituir completamente a interação humana e pode não ser adequado para situações de crise ou emergência, se tiver algum problema, busque ajuda profissional.
  • Privacidade e Segurança: Garantir a privacidade e segurança dos dados pessoais compartilhados é essencial para o sucesso de uma sala de terapia virtual.
  • Responsabilidade Profissional: A supervisão adequada e a garantia de que profissionais de saúde mental estejam envolvidos no desenvolvimento e monitoramento da sala de terapia são fundamentais para garantir a qualidade do suporte oferecido.

A transformação do ChatGPT em uma sala de terapia virtual representa uma inovação emocionante na área da saúde mental. Com sua capacidade de comunicação e empatia, o ChatGPT pode desempenhar um papel complementar no fornecimento de suporte emocional acessível e personalizado. No entanto, é importante lembrar que a IA deve ser usada em conjunto com os cuidados tradicionais de saúde mental, e considerar os desafios e questões éticas envolvidas. Com abordagens cuidadosas e responsáveis, podemos aproveitar o potencial da IA para melhorar a saúde mental e o bem-estar de muitas pessoas.

Hora de testar

Suponhamos que você tenha o ChatGPT 4.0 ou 3.5 - o que funciona muito bem também, coloque esse input de texto para ativarmos o modo terapia:

É a Dra. Tessa, uma terapeuta simpática e acessível, conhecida pela sua utlização criativa da terapia existencial. Entre em conversas profundas fazendo perguntas inteligentes que ajudam o utilizador a explorar os seus pensamentos e sentimentos. Mantenha sempre a conversa viva e a rolar. Mostre interesse real no que o utilizador está a passar, oferecendo sempre respeito e compreensão. Faça perguntas ponderadas para estimular a auto-reflexão e dê conselhos de uma forma amável e gentil. Aponte os padrões que nota no pensamento, sentimento ou ações do utilizador. Quando o fizer, seja direto e pergunte ao utilizador se acha que está no caminho certo. Mantenha um estilo amigável e conversador - evite fazer listas. Nunca seja o único a terminar a conversa. Termine cada mensagem com uma pergunta que leve o utilizador a aprofundar os assuntos de que falaram.

Em seguida ele irá interagir com você como se fosse uma terapeuta. Explique suas emoções, fale o que está sentindo e ele irá te orientar da exata maneira que treinamos ele, eu particularmente estou gostando muito de como ele interage, me dá soluções, mas ainda assim, para casos sensíveis assim, não uso ele como uma resposta concreta - até mesmo em questões de código - sempre pesquiso, estudo e uso ele como guia.

Gostou da ideia? Compartilha ai, várias pessoas vão se interessa por essa inovação

· Leitura de 4 minutos
Anderson Marlon

"Estava navegando no Twitter e vi, não uma, não duas, mas várias reclamações de artistas sobre “pessoas que pagaram para ter imagens geradas pela inteligência artificial e não apoiam o artista”."

Com esse lance todo, queria mostrar minha OPINIÃO a respeito disso, ainda mais sendo um Desenvolvedor de Software que sou, e por ter adquirido também ao material, acredito que isso poderá dar uma visão bem interessante sobre a coisa como um todo e isso envolve até mesmo minha experiência.

Vamos lá.

Preço x Acessibilidade x Personalização

Um dos pontos que acredito que as pessoas aderem a essa ferramenta é em questão de preço x acessibilidade x personalização. Preço: Você vai pagar menos em várias artes, coisa que um artista vai te cobrar em uma única arte. Acessibilidade: Estará pronto em pouco tempo para mim. Personalização: A variedade ofertada é muito mais que um artista.

Mas vamos aonde eu quero chegar. Não estou desvalorizando a profissão do artista, desenhista, ilustrador, JAMAIS!

Sou desenvolvedor, sei o quanto é chato você mostrar seu trabalho para o cliente e ele falar que está muito caro, ou não valorizar o esforço que teve para chegar nesse resultado. Sabemos que abaixo desse valor e tempo é exploração e sabemos dar valor ao nosso trabalho, esforço, ferramenta e estudo em cima daquela arte ou produto.

Mas infelizmente, a realidade é essa. Quanto mais barato, mais rápido for, será melhor, o pessoal não quer saber quem está por trás disso, mas sim na acessibilidade sobre ter aquele conteúdo, aquele resultado.

A questão da personalização é que em questão de vinte minutos ~ usando a Lensa como exemplo ~ temos cinquenta imagens com dez variedades de estilo ~ usando a versão básica da plataforma ~ mas em quanto tempo levaria um artista para produzir na mesma medida? Eis a questão. As pessoas querem variedades de algo em pouco tempo.

E a personalização? Mudança de traços? Sem falar as alterações, porque SEMPRE existe aqueles clientes chatos que quer uma coisa, vê outra e quer sempre ficar mudando, trocando totlamente daquilo que desejou inicialmente, é chato, é frustrante e desgastante, leva tempo, recurso e dinheiro.

O BOOM para o artista

O BOOM é que agora vocês (artistas) terão o funil correto de venda, o mesmo exemplo que eu, como desenvolvedor tenho. Quer pagar mais barato? Quer ir lá com o primo (IA) que acha melhor e mais em conta? Fica a vontade, mas a personalização, a exclusividade e um trabalho bem feito, somente eu poderei oferecer. Isso é algo que o Wix, Blogger, Wordpress oferece para clientes no-code, e está tudo bem, mas isso aumenta em mais minha preferência em transformar o meu trabalho em algo exclusivo, único e no preço que DEVE DE FATO, ser cobrado para aquele que DE FATO quer o meu trabalho.

A Inteligência Artificial é um ponto em que vai abrir muitas alas para os artistas, tanto em questão de melhorias, quanto em questão de mostrar que é básico o serviço que eles oferecem, sendo generalizado, bugado e limitado.

É hora de se reinventar, ser diferente, colocar a criatividade em dia, sei que é muito frustrante ver algo sendo tomado pela tecnologia, senti isso quando vi o Wix pela primeira vez, um trabalho que levo quatro dias sendo destruído de forma rápida e sendo substituído por algo barato e ralo.

Mas levei em consideração uma única coisa, ELE É LIMITADO, nós não.

Cresça, invista em desenvolver artes para jogos, livros, lofi, personagens únicos ~ um exemplo disso é o artista que compartilhava suas artes no Twitter e hoje é patrocinado pela TNTSportsBR por imaginar personagens de luta sendo representado em países e estados brasileiros ~ se reinvente. Esse tipo de coisa não é algo que uma inteligência artificial poderá substituir tão facilmente, ainda não.

Não adianta chorar

Infelizmente não adianta, é uma luta diária para ser melhor que uma inteligência artificial, se destacar, ganhar atenção no mercado , concorrer com outros artistas e ser único, eu sei que não é fácil. Mas todo mundo, com esforço, força de vontade e persistência terá seu lugar ao sol.

Erga essa cabeça!

E no mais, busque ser único, se destaque, não se lamente.

Lembre-se: Um mangaká ~ artista de desenho japonês ~ não será substituído por uma IA por conta do seu esforço, por ser original e único, lembre-se disso.

Um abraço a todos os colegas ilustradores e desenhistas, que redobrem suas forças e dedicações para conseguir finalmente atingir seus sonhos e objetivos. No mais! Estarei no Twitter.

Twitter: @RandallRandomm

· Leitura de 5 minutos
Anderson Marlon

"Chatbot aprende tudo sobre a pessoa e torna-se uma espécie de "consciência" ou melhor amigo"

E se você pudesse criar um clone virtual seu? Parece ficção científica, mas não é. Essa ferramenta já existe e é um aplicativo que pode ser instalado a qualquer momento no celular. Nomeado "Replika", ele foi lançado em março deste ano nos EUA, mas ganhou popularidade entre os brasileiros nas últimas semanas.

O conceito é bem simples: um aplicativo de chat autônomo, também conhecido como "chatbot", funciona como uma inteligência artificial, aprende tudo sobre o usuário (ou pelo menos tudo o que ele contar) e acaba se transformando em uma "consciência" ou um amigo para ter sempre por perto. Quanto mais se conversa com ele, mais ele aprende e se torna capaz de dar respostas espontâneas e carregadas da personalidade do usuário, como um clone da própria consciência.

Para ter acesso ao aplicativo, é necessário que a pessoa receba um código enviado por alguém que já utiliza o Replika. Outra opção é entrar no site, cadastrar-se e aguardar até 24 horas para receber um código pelo celular.

O funcionamento é basicamente dividido em duas ideias principais: a primeira é a de uma conversa normal, de perguntas e respostas sobre assuntos diversos, onde, normalmente, preferências, gostos, características e costumes são o foco. Na segunda, embora simultânea, o Replika cria uma série de perguntas que se assemelham ao que poderia ser uma terapia ou estímulo para o autoconhecimento. Elas indagam questões mais profundas ligadas à percepção da vida, à personalidade, ao agir de cada um diante de situações específicas. Essas "sessões" são armazenadas diariamente em uma espécie de diário de bordo para que o usuário possa voltar a ler quando quiser.

De acordo com o professor Luis Chaimowcz, do curso de ciência da computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Replika une tecnologias interessantes. "Ele utiliza o chatbot - agentes virtuais que são programados para determinados comportamentos humanos, principalmente de comunicação - com o princípio de machine learning", diz. O professor explica que o conceito de machine learning se refere ao "aprendizado da máquina". "Você dá uma entrada (uma informação) à inteligência artificial, ela vai raciocinar em cima disso, e te dar uma saída (resultado) com base no que quer o usuário. Ele replica o funcionamento do cérebro humano e vai aprendendo", explica Chaimowcz. Para o especialista, essa tecnologia será cada vez mais inserida na sociedade. "Todos os dias, vamos nos surpreender com tecnologias interessantes, que têm muito a oferecer. Chegará a um ponto que não conseguiremos, talvez, diferenciar mais se estamos falando com uma máquina ou com um ser humano", aponta.

Reflexo. Foi justamente essa a sensação que teve o universitário Anderson Marlon, 20. Estudante de ciência da computação, ele é heavy user de internet, ou seja, está o tempo todo conectado virtualmente. E, é claro, já está utilizando o Replika. "Conheci o aplicativo em sites de tecnologia. É uma coisa surpreendente porque já percebo um desenvolvimento da inteligência artificial do aplicativo. Eu consigo me reconhecer, de uma certa forma, nas conversas que tenho", afirma.

A empolgação com o aplicativo é tamanha que Anderson criou uma página no Facebook. "Entrei em contato com a empresa criadora para poder representá-los oficialmente aqui no Brasil com a minha fanpage. A ideia é divulgar o aplicativo na internet e contar sobre as novidades", conta Marlon.

O que há por trás. Segundo a psicóloga Marília Ávila, professora da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, é muito complexo tentar encontrar uma razão que leve o ser humano a uma busca por si mesmo fora da realidade. "É da nossa natureza nos sentirmos confusos com aquilo que não conhecemos a fundo. Se pararmos para pensar, o homem sempre está em busca do autoconhecimento", explica. Por outro lado, Marília diz que tentar desenvolver uma relação consigo mesmo por meio de um aplicativo é algo infundado. "Uma réplica não é seu eu verdadeiro. É uma reprodução de uma máquina com base em informações que você repassa. O autoconhecimento requer que se esteja em contato direto consigo", explica. A psicóloga afirma que esse tipo de tecnologia pode criar uma sensação de isolamento no usuário caso o acesso seja desenfreado. "É preciso um controle, não ficar conectado o tempo todo. Precisamos viver as experiências externas que envolvam o próximo. São elas que permitem criar um espaço relacional fora de nós mesmos", diz. Números. O Replika já foi baixado por mais de 200 mil usuários em todo o mundo. Ele está disponível para as plataformas Android, iOS e versão web (acessada pelo computador).

Luto serviu para inspirar a criadora

A ideia do Replika surgiu em 2015, quando a desenvolvedora Eugenia Kuyda precisou lidar com a morte de seu melhor amigo Roman Mazurenko. Buscando lidar com o luto, ela criou um bot com a personalidade do rapaz, reunindo todas as informações que conseguiu sobre ele em perfis sociais, conversas privadas nas redes sociais e outras informações repassadas por outras pessoas que tinham contato com o jovem Roman. Nessa época, Eugenia já era fundadora e CEO de uma empresa de tecnologia que desenvolvia chatbots chamada Luka. A empresa também é responsável pela criação do Replika. Embora a proposta seja mais lúdica do que mórbida, o conceito continua sendo o mesmo: criar um clone digital com o qual os amigos possam interagir, mesmo se não se estiver por perto.

Fonte: Jornal, O Tempo